terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Crónica
Eu…e a música

Relembro o dia em que me desafiaram a definir-me numa só palavra. Primeiro, achei que se tratava de uma tarefa demasiado complicada, não me ocorrendo nenhum nome, verbo, ou mesmo adjectivo suficientemente claro para me definir. De repente, surgiu a palavra perfeita: música.
Passo a explicar: para mim, a música não trata apenas de um conjunto de notas musicais organizadas de modo a formarem uma melodia. Música é inspiração, é criatividade, é liberdade. Sinto que a música representa, para mim, tanto como a água ou o ar. Presumo que, se ela não existisse, o mundo não faria sentido e me sentiria sufocada, vazia. Considero que tenho uma relação especial com a música. Se me pedirem para a definir, defini-la-ei como uma pessoa. Uma pessoa que conheço desde sempre. Alguém que nunca me desilude. Alguém que me ajuda a concentrar, a pensar, mas sobretudo, a tomar as decisões mais complicadas. É um elemento fulcral. Para mim, todas as músicas são diferentes e cada uma corresponde e adequa-se a um estado de espírito. É esse conjunto de estados de espírito que forma a música, tal como a defini anteriormente. A música acompanha-me sempre e é uma energia que me faz ter a capacidade de sonhar e de construir sentimentos de esperança. É uma companhia, uma amiga.
A música completa o nosso dia e está sempre presente. Por tudo isto, recomendo vivamente que todos retiremos pelo menos vinte minutos do nosso dia e os dediquemos inteiramente à música. Podemos acompanhá-la de uma dança, ou podemos simplesmente fechar os olhos e ficar a ouvir…e a reflectir. Porque, a meu ver, música…é vida.

Joana Maia
Nº19
10ºH

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